A família e a prática de amamentação em bebês de baixo peso ao nascer
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v13i3.10646Palavras-chave:
Relações Familiares, Aleitamento materno, Recém-Nascido, Comportamento Materno, Enfermagem Familiar.Resumo
Estudo prospectivo relativo ao acompanhamento de famílias em ambiente hospitalar e ambulatorial cujos bebês nasceram com baixo peso. Teve como objetivo de identificar fontes de apoio e conflito que influenciam o cuidado e a prática da amamentação, com base na estrutura das famílias e suas relações. Participaram do estudo 33 famílias com base no estudo do genograma, do ecomapa e das informações de protocolo estruturado. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Das famílias, 24,2% tinham conflito intrafamiliar e ausência de apoio para o cuidado e amamentação. Tal condição se relacionou com dificuldades maternas cujo motivo predominante foi a condição emocional. Com o apoio das famílias, 40% das nutrizes tiveram dificuldades relacionadas ao manejo da amamentação. A amamentação exclusiva foi possível pelo diagnóstico das condições familiares, bem como da condição de suporte encontrada. A identificação dos pontos vulneráveis e o atendimento das necessidades dos familiares devem fazer parte dos cuidados.
Descritores: Relações Familiares; Aleitamento materno; Recém-Nascido; Comportamento Materno; Enfermagem Familiar.