Mortalidade infantil entre indígenas no estado do Pará

Autores/as

  • Monique Lameira Araújo Lima Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, lima.monique.enf@gmail.com
  • Lucas Moraes Rêgo Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, lucmorareg@gmail.com
  • Perla Katheleen Valente Corrêa Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, perlakvc@gmail.com
  • Lidiane de Nazaré Mota Trindade Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, linmtrindade@gmail.com
  • Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, ilar@globo.com
  • Laura Maria Vidal Nogueira Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará, Brasil, lauramavidal@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v22.61719

Palabras clave:

Mortalidade Infantil, População Indígena, Epidemiologia, Saúde Pública

Resumen

Objetivo: Analisar o perfil de mortalidade infantil indígena. Método: Estudo epidemiológico, transversal realizado com 254 óbitos em crianças indígenas menores de um ano, notificadas ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena, no estado do Pará, no período de 2013 a 2018. Resultados: Identificou-se proporção maior de óbitos em crianças do sexo masculino (53,9%; n=137), nas etnias Kaiapó (38,2%; n=97), Munduruku (27,6%; n=70) e Xicrim (13,8%; n=35). Os óbitos ocorreram nos hospitais (53,9%; n=137), e nos domicílios (24%; n=61), e as principais causas foram: as afecções perinatais (27,2%; n=69); as doenças do aparelho respiratório (18,9%; n=48), doenças infecciosas e parasitárias (15,7%; n=40). Conclusão: A mortalidade infantil indígena é mais elevada em algumas etnias, o que favorece ações de enfrentamento naquelas mais acometidas. É necessário a valorização da cultura indígena e o reconhecimento dos problemas socioeconômicos a serem contemplados num plano de ação para redução desse indicador.

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Publicado

2020-12-01

Número

Sección

Articulo Original