Sofrimento psíquico em adolescentes associado ao alcoolismo familiar: possíveis fatores de risco

Autores/as

  • Vagna Cristina Leite da Silva Pereira Universidade Federal da Paraíba
  • Fábio Alencar de Andrade Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba
  • Lawrencita Limeira Espínola Universidade Federal da Paraiba
  • Elisangela Braga de Azevedo Faculdades de Ciencias Médicas Campina Grande
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba
  • Maria de Oliveira Ferreira Filha Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.24396

Palabras clave:

Enfermagem Psiquiátrica, Adolescente, Fatores de Risco, Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool

Resumen

Objetivou-se identificar fatores de risco preditores para sofrimento psíquico em adolescentes que convivem ou não com familiares alcoolistas. Estudo epidemiológico que selecionou 211 adolescentes em sofrimento psíquico a partir de uma amostra de 715 estudantes da rede estadual de ensino de João Pessoa/PB- Brasil. Os dados foram coletados utilizando-se três instrumentos: CAGE-familiar; Self-Reporting Questionnaire e um questionário estruturado. Para a análise, empregou-se o modelo de regressão logística. Evidenciou-se que adolescentes que conviviam com pais alcoolistas, cujas mães apresentavam maior nível de escolaridade, tiveram menor chance de manifestarem adoecimento psíquico (OR=0,63). Entre os adolescentes que não conviviam com familiares alcoolistas, a maior chance para manifestação do agravo esteve associada ao nível de escolaridade paterna (OR=1,2), ser do sexo feminino (OR=1,8) e pertencer à família de modelo não nuclear. O planejamento de ações/intervenções que favoreçam a construção efetiva de cuidados a esses indivíduos deve considerar as singularidades socioculturais do contexto familiar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vagna Cristina Leite da Silva Pereira, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB),nível Doutorado. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: vagna.cristina@bol.com.br

Fábio Alencar de Andrade, Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba

Estatístico, Mestre em Modelo de Decisão em Saúde. Estatístico da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: fabio_estatistic@yahoo.com.br

Lawrencita Limeira Espínola, Universidade Federal da Paraiba

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Psicóloga da UFPB. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: lawrencita_@hotmail.com

Elisangela Braga de Azevedo, Faculdades de Ciencias Médicas Campina Grande

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Docente da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. Campina Grande, PB, Brasil. E-mail: elisaaz@terra.com.br

Jordana de Almeida Nogueira, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professor Associado do PPGEnf/UFPB. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: jal_nogueira@yahoo.com.br.

Maria de Oliveira Ferreira Filha, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professor Associado do PPGEnf/UFPB. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: marfilha@yahoo.com.br.

Publicado

2015-06-30

Número

Sección

Articulo Original