Risco ocupacional pela exposição ao glutaraldeído em trabalhadores de serviços de endoscopia

Autores

  • Luana Cássia Miranda Ribeiro Universidade Federal de Goiás
  • Adenícia Custódia Silva e Souza Universidade Federal de Goiás
  • Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto Universidade Federal de Goiás
  • Jackeline Maciel Barbosa
  • Anaclara Ferreira Veiga Tipple
  • Heliny Carneiro Cunha Neves Universidade Federal de Goiás
  • Karina Suzuki Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11.47091

Palavras-chave:

Enfermagem, Riscos ocupacionais, Glutaral, Endoscopia

Resumo

O glutaraldeído, amplamente utilizado no reprocessamento de endoscópios pelas vantagens e baixo custo, apresenta alta toxicidade e pode expor os profissionais a riscos ocupacionais. Pesquisa descritiva realizada em 2007 em serviços de endoscopia digestiva de Goiânia-GO/Brasil que caracterizou por meio de um questionário e observação direta registradas em check list, a exposição ocupacional dos profissionais que reprocessam endoscópios, verificando as manifestações clínicas relatadas por eles e a ventilação do ambiente. As manifestações clínicas relatadas foram de origem gástrica, oftalmológica, dermatológica, neurológica e respiratória, mais freqüentes nas três últimas. Dentre as respiratórias, as mais citadas foram: resfriado (72,73%) e constipação nasal (59,09%), entre as neurológicas: cefaléias (72,73%), sonolência (72,73%) e tensão (54,55%) e dermatológicas: pele ressecada (59,09%) e prurido (54,55%). A maioria dos serviços não possui janelas nem exaustor, e os aparelhos de ar condicionado além de não possuírem filtros químicos apropriados produzem turbulência do ar, impedindo a eliminação dos vapores tóxicos emanados. Os dados sobre o ambiente de trabalho, o uso incorreto dos Equipamentos de Proteção Individual e as manifestações clínicas relatadas pelos trabalhadores sugerem evidências que os serviços de endoscopia estudados podem oferecer risco químico ocupacional aos trabalhadores durante o manuseio do glutaraldeído.

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Biografia do Autor

Luana Cássia Miranda Ribeiro, Universidade Federal de Goiás

Acadêmica do 10º período de graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG). E-mail: luaufg@yahoo.com.br

Adenícia Custódia Silva e Souza, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da FEN/UFG. E-mail: adenicia@fen.ufg.br

Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora da FEN/UFG. E-mail: remajuau@yahoo.com.br

Jackeline Maciel Barbosa

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. E-mail: jackelinemaciel@uol.com.br

Anaclara Ferreira Veiga Tipple

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. E-mail: anaclara@fen.ufg.br

Heliny Carneiro Cunha Neves, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora da FEN/UFG. E-mail: nynne_cunha@yahoo.com.br

Karina Suzuki, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora da FEN/UFG. E-mail: karina@fen.ufg.br

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Publicado

01/06/2017

Como Citar

1.
Ribeiro LCM, Souza ACS e, Barreto RA dos SS, Barbosa JM, Tipple AFV, Neves HCC, Suzuki K. Risco ocupacional pela exposição ao glutaraldeído em trabalhadores de serviços de endoscopia. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2017 [citado 24º de abril de 2024];11(3). Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/47091

Edição

Seção

Artigo Original