Pastilha de paraformaldeído na prática odontológica: ainda em uso?

Autores

  • Anaclara Ferreira Veiga Tipple Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
  • Enilza Maria Mendonça de Paiva Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás
  • Renata Silva Pereira
  • Patrícia Staciarini Anders Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
  • Solange do Socorro Tavares
  • Luana Lima Lopes
  • Lidiane Ribeiro Alves de Avelar Stefani

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9533

Palavras-chave:

Odontologia, Controle de infecções, Esterilização, Formaldeído.

Resumo

A pastilha de paraformaldeído é um agente esterilizante de artigos odonto-médico-hospitalares termossensíveis que tem sido questionado pelo seu alto poder carcinogênico e dificuldade de manutenção nos parâmetros definidos para sua utilização. Os objetivos deste estudo foram identificar e caracterizar a utilização do paraformaldeído na prática odontológica. O estudo foi realizado no município de Goiânia no período de julho de 2005 a abril de 2006. Utilizou-se para a coleta de dados, um questionário previamente validado, aplicado aos responsáveis operacionais pelo reprocessamento de artigos em consultórios odontológicos. Participaram do estudo 204 profissionais e destes, 17 (8,3%) faziam uso de pastilhas de paraformaldeído. Embora estes profissionais tivessem ao seu alcance pelo menos um método físico de esterilização, as pastilhas de paraformaldeído foram utilizadas para o reprocessamento de artigos críticos e semicríticos, dentre estes alguns termorresistentes e descartáveis. Alguns profissionais indicaram a utilização de pastilhas de paraformaldeído com a finalidade de conservação e/ou esterilização, mas o seu uso tornou-se proibido pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2008.

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Biografia do Autor

Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, GO.

Enilza Maria Mendonça de Paiva, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás

Cirurgiã-dentista. Mestre em Microbiologia. Professora da Faculdade de Odontologia/UFG. Goiânia, GO.

Renata Silva Pereira

Cirurgiã-dentista. Mestre em Microbiologia. Goiânia/GO

Patrícia Staciarini Anders, Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Enfermeira. Mestre em Microbiologia. Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. Goiânia, GO.

Solange do Socorro Tavares

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Goiânia, GO.

Luana Lima Lopes

Enfermeira. Goiânia, GO.

Lidiane Ribeiro Alves de Avelar Stefani

Enfermeira. Goiânia, GO.

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Publicado

09/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original