Sentimentos e expectativas da mãe com filho prematuro em ventilação mecânica
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9530Palavras-chave:
Cuidados de enfermagem, Prematuro, Oxigenoterapia, Humanização da Assistência, Relações interpessoais.Resumo
O nascimento do recém-nascido (RN) prematuro implica em internação e uso de aparatos tecnológicos para sua sobrevivência. Objetivou-se com o presente estudo investigar os sentimentos das mães durante a internação do filho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e conhecer suas expectativas quanto ao tratamento do recém-nascido em ventilação mecânica. Estudo qualitativo realizado em uma maternidade pública, em Fortaleza/CE, Brasil, de abril a maio/2008. Os sujeitos foram onze mães cujos filhos se encontravam em ventilação mecânica, internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Aplicou-se entrevista semi-estruturada contendo dados sócio-demográficos e questões norteadoras das quais emergiram as categorias: bebê idealizado e sentimentos versus internação do filho. A partir da convivência com os filhos na UTI neonatal, as mães revelaram os conflitos, acerca das condições que os filhos enfrentam. Nesse cotidiano, além de acreditarem na assistência e sobrevivência do filho prematuro, mostraram sentimentos e expectativas positivas em relação a sua alta hospitalar. Conclui-se que a presença das mães no ambiente de internação favorece o acompanhamento da evolução da saúde de seus filhos, promovendo o vínculo afetivo entre o binômio mãe-filho.
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