Sentimentos e expectativas da mãe com filho prematuro em ventilação mecânica

Autores

  • Ana Rute Martins da Cruz Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará
  • Márcia Maria Coelho Oliveira Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará
  • Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará
  • Ingrid Martins Leite Lúcio Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9530

Palavras-chave:

Cuidados de enfermagem, Prematuro, Oxigenoterapia, Humanização da Assistência, Relações interpessoais.

Resumo

O nascimento do recém-nascido (RN) prematuro implica em internação e uso de aparatos tecnológicos para sua sobrevivência. Objetivou-se com o presente estudo investigar os sentimentos das mães durante a internação do filho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e conhecer suas expectativas quanto ao tratamento do recém-nascido em ventilação mecânica. Estudo qualitativo realizado em uma maternidade pública, em Fortaleza/CE, Brasil, de abril a maio/2008. Os sujeitos foram onze mães cujos filhos se encontravam em ventilação mecânica, internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Aplicou-se entrevista semi-estruturada contendo dados sócio-demográficos e questões norteadoras das quais emergiram as categorias: bebê idealizado e sentimentos versus internação do filho. A partir da convivência com os filhos na UTI neonatal, as mães revelaram os conflitos, acerca das condições que os filhos enfrentam. Nesse cotidiano, além de acreditarem na assistência e sobrevivência do filho prematuro, mostraram sentimentos e expectativas positivas em relação a sua alta hospitalar. Conclui-se que a presença das mães no ambiente de internação favorece o acompanhamento da evolução da saúde de seus filhos, promovendo o vínculo afetivo entre o binômio mãe-filho.

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Biografia do Autor

Ana Rute Martins da Cruz, Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Especialista em enfermagem neonatal. Enfermeira assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE.

Márcia Maria Coelho Oliveira, Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós Graduação de Enfermagem da UFC. Enfermeira assistencial da MEAC/UFC. Fortaleza, CE.

Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem (FFOE) da UFC. Fortaleza, CE.

Ingrid Martins Leite Lúcio, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da FFOE/UFC. Fortaleza, CE.

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Publicado

09/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original