O enfermeiro como coordenador de grupos: contribuições da Dinâmica de Grupo
Palavras-chave:
Enfermagem, Processo grupal.Resumo
Na enfermagem a utilização do recurso grupal tem sido utilizada para trabalhar com pessoas o que exige dos profissionais um conhecimento específico, para atender aos objetivos do grupo sem causar danos aos envolvidos. O objetivo desta pesquisa foi discutir à luz do referencial teórico da Dinâmica de Grupo os atributos desejáveis para o enfermeiro como coordenador de grupos, suas possibilidades e limitações. Trata-se de uma investigação teórica, de natureza descritiva e analítica desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica. Consideramos como fontes bibliográficas, inicialmente, os livros clássicos de Lewin (1948), Mailhiot (1981) e Cartwright e Zander (1975) por serem as primeiras referências na construção da ciência da dinâmica de grupo e, ainda, para a discussão teórica, a contribuição de outros autores da literatura contemporânea nacional e internacional, de acordo com sua adequação ao objetivo proposto nesse trabalho. A análise das obras foi direcionada pelo interesse na busca de elementos para o alcance do objetivo proposto. Estruturamos os resultados do trabalho em três capítulos. O primeiro capítulo Dinâmica e Funcionamento de Grupo: perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais. Discutimos as diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação teórica e filosófica do coordenador norteará o caminho da satisfação dos objetivos propostos pelo grupo. No segundo capítulo Coordenação de Grupos: fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da coordenação de grupo, incluindo o planejamento e várias fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento. Discutimos ainda os fundamentos para a sistematização da atividade grupal. No último capítulo: O enfermeiro como coordenador de grupos: discutindo caminhos para a atuação na assistência, formação de recursos humanos e produção do conhecimento, formam como base o trabalho de Godoy (2004) articulado com experiências de outros estudiosos na temática e nossas próprias vivências na coordenação de grupos. A práxis de coordenação envolve o conjunto de habilidades técnicas científicas, um amplo conhecimento das relações interpessoais e auto-conhecimento, podendo ser ancoradas na teoria de dinâmica de grupos além, da sensibilidade e criatividade. Para isso é necessário o investimento das instituições formadoras, para que os profissionais sejam capazes de compreender o grupo humano em todas as suas potencialidades e fragilidades, e assim ter mais condições de transformar a prática e atender as demandas em saúde com qualidade.
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Copyright (c) 2009 Revista Eletrônica de Enfermagem
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