O brincar enquanto instrumento terapêutico: opinião dos acompanhantes

Autores

  • Dulcian Medeiros de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Josefa Josete da Silva Santos Universidade Estadual da Paraíba, Departamento de Enfermagem
  • Maria Alice Rocha Justino
  • Francisco Arnoldo Nunes de Miranda Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Clélia Albino Simpson Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10i1.8002

Palavras-chave:

Criança hospitalizada, Enfermagem pediátrica, Ludoterapia, Família, Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde.

Resumo

O ato de brincar se apresenta como um importante recurso para a criança compreender o mundo que a cerca e o que acontece com ela, possibilitando a elaboração de conflitos, frustrações e traumas. Objetivou-se investigar o nível de aceitação de atividades voluntárias direcionadas a crianças hospitalizadas e avaliar a eficácia destas atividades perante a evolução clínica das crianças, na opinião dos acompanhantes. Pesquisa descritiva e de campo, realizada num hospital público de Campina Grande-PB, durante maio de 2004. Foi dirigido aos acompanhantes das crianças internas um questionário à respeito de atividades voluntárias desenvolvidas no serviço de pediatria. Dentre os 16 sujeitos da pesquisa, 93,75% afirmaram que o trabalho consegue diminuir o período de internação das crianças, e que a aceitação aos procedimentos clínicos (100%) é favorecida, interferindo positivamente. Todos recomendariam este tipo de trabalho para outras instituições que prestam assistência a crianças e afirmam que as brincadeiras conseguem distrair também os acompanhantes e familiares. Verificou-se a aceitação dos acompanhantes diante das atividades voluntárias dirigidas às crianças internas. Ao mesmo tempo, as recreações e brincadeiras promoveram melhor evolução clínica, diminuíram o estresse causado pela hospitalização e favoreceram a aceitação de procedimentos clínicos realizados.

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Publicado

31/10/2009

Edição

Seção

Artigo Original