Hearing voices that others do not hear: adolescents’ experiences in a large city in Midwest Brazil

Authors

  • Rosemary Ursula Haupt Buchenrode Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. E-mail: ursulakramm@gmail.com. https://orcid.org/0000-0003-0705-8697
  • Bia Stephanny Apodaca Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. E-mail: biaapodaca99@gmail.com. https://orcid.org/0000-0001-7745-8149
  • Carla Gabriela Wünsch Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. E-mail: carla.wunsch@ufmt.br. https://orcid.org/0000-0002-1263-1120
  • Marina Nolli Bittencourt Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. E-mail: marina.nolbit@gmail.com. https://orcid.org/0000-0002-1660-3418
  • Darci Francisco dos Santos Junior Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. E-mail: darcijr.contato@gmail.com. https://orcid.org/0000-0003-1071-4245

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v27.77236

Keywords:

Hallucinations, Hearing, Adolescent, Mental Health, Education, Primary and Secondary

Abstract

Objectives: to analyze the experience of adolescents hearing voices that others do not hear. Methods: a qualitative documentary analysis study involving a database of interviews with school-age adolescents in Cuiabá, Brazil. Data collection took place in July 2022 and involved 49 interviews. Content analysis was used for data analysis. Results: adolescents described experiences of hearing voices accompanied by sensory manifestations, voices calling out names, non-vocal sounds, sounds of known and unknown people, sometimes with negative content. In these experiences’ contexts, feelings such as confusion, fear, threat, affection, and friendship are awakened, as well as coping strategies such as ignoring the voice and spirituality. Conclusion: hearing voices is an experience present in adolescence and requires nursing to reframe the understanding of the phenomenon to (re)construct new care practices, mitigating the medicalization and pathologization of the experience.

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Published

2025-10-09

Issue

Section

Original Article