Comportamento de idosos para a promoção da saúde: análise segundo a teoria de Nola Pender

Autores

  • Talita de Cássia Raminelli da Silva Centro Universitário EuroAmericano (UNIEURO), Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: talitaraminellisilva@gmail.com. https://orcid.org/0000-0002-9181-8478
  • Andréia Guedes Oliva Fernandes Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: andreia.guedes@unb.br. https://orcid.org/0000-0001-5584-5658
  • Karina Domingues de Freitas Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: kdfreitas@usp.br.
  • Lorena Ribeiro Soares dos Santos Centro Universitário EuroAmericano (UNIEURO), Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: lorenaribsantos@gmail.com.
  • Vitória Barbosa da Costa Centro Universitário EuroAmericano (UNIEURO), Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: vitoriabsadacosta@gmail.com.
  • Silvia Matumoto Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: smatumoto@eerp.usp.br. https://orcid.org/0000-0002-8590-5276

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v25.74998

Palavras-chave:

Comportamentos relacionados com a saúde, Envelhecimento, Idoso, Promoção da saúde, Teoria de enfermagem

Resumo

Objetivo: Analisar o comportamento de idosos em relação à promoção da saúde segundo a teoria de Nola Pender. Métodos: Pesquisa participante de abordagem qualitativa, realizada em uma Instituição de Ensino Superior de Brasília (Distrito Federal), Brasil. Os dados foram coletados ao longo de quatro encontros presenciais, por meio da estratégia de grupo de reflexão, com base em questões norteadoras especificas para cada encontro. Para a análise dos dados, utilizou-se a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender que pressupõe a avaliação de características e experiências individuais, dos sentimentos e conhecimentos sobre o comportamento que se quer alcançar e do comportamento de promoção da saúde desejável. Resultados: Participaram 13 idosos, os quais revelaram que a autoestima, o trabalho e a participação em diversas atividades familiares, culturais e religiosas os ajudam a realizar ações que promovem sua saúde. Eles desejam modificar alguns comportamentos e conservar outros, em função do beneficio percebido. influências interpessoais e situações como renda, doenças, religião, escolaridade e acesso a bens e serviços são apontados como fatores que influenciam as mudanças de comportamento em saúde. Conclusão: o comportamento dos idosos revelou esforços para manter e ampliar sua saúde e graus de autonomia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social. Estratégia Brasil amigo da pessoa idosa. Documento técnico [Internet]. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social; 2018. [cited 2023 Feb 28] Available from: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Documento_Tecnico_Brasil_Amigo_Pessoa_Idosa.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilência em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de promoção da saúde: Anexo I da Portaria de Consolidação no 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 [cited 2023 Feb 28]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf

Malta DC, Reis AAC, Jaime PC, Morais Neto OL, Silva MMA, Akerman M. O SUS e a Política Nacional de Promoção da Saúde: perspectiva resultados, avanços e desafios em tempos de crise. Ciênc Saúde Colet. 2018 June;23(6):1799-809. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04782018

Pender NJ. The health promotion model. Manual [Internet]. Michigan: University of Michigan; 2011 [cited 2023 Mar 04]. Available from: https://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/handle/2027.42/85350/HEALTH_PROMOTION_MANUAL_Rev_5-2011.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Mendes R, Fernandez JCA, Sacardo DP. Promoção da saúde e participação: abordagens e indagações. Saúde Debate. 2016 Mar;40(108): 190-203. https://doi.org/10.1590/0103-1104-20161080016

Penido CMF, Romagnoli RC. Apontamentos sobre a clínica da autonomia na promoção da saúde. Psicol Soc. 2018 Dec;30:e173615. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2018V30173615

De Arco-Canoles OC, Puenayan Portilla YGP, Vaca Morales LV. Modelo de Promoción de la salud en el lugar de trabajo: una propuesta. Av Enferm. 2019;37(2):230-9. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v37n2.73145

Brandão CR, Borges MC. A pesquisa participante: um momento da educação popular. Rev Ed Popular. 2007 Jan/ Dec;6:51-62. https://doi.org/10.14393/REP-2007-19988

Minayo MCS. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 14a ed. São Paulo: Hucitec; 2014.

Zimerman DE, Osorio LC. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artmed; 1997.

Pender NJ. Health promotion model – Diagram [Internet]. 1996 [cited 2021 May 09]. Available from: https://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/85351

Raynor P, Corbett C, Prinz R, West D, Litwin A. Using community-based participatory methods to design a digital intervention for mothers with substance use disorders: qualitative results from focus group discussions. Perspect Psychiatr Care. 2022 Apr;58(2):615-22. https://doi.org/10.1111/ppc.12823

Murdaugh CL, Parsons MA, Pender NJ. Health promotion in nursing practice. 8th ed. Boston: Pearson; 2019.

Carrapato P, Correia P, Garcia B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde Soc. 2017 Sept;26(3):676-89. https://doi.org/10.1590/S0104-12902017170304

Shimoguiri AFDT, Benelli SJ. A reforma sanitária e o paradigma da produção social da saúde: algumas considerações sobre a atenção básica e o território. Rev Psicol UNESP. 2018;17(2):1-16.

Veiga DOC, Maconato AM, Oliveira RL, Oliveira MC, Barros RR, Pinheiro SP, et al. A promoção de saúde e seus impactos no envelhecimento ativo sob a ótica da teoria de Nola J. Pender: um relato histórico. BJHR. 2021;4(1):3240- 57. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-256

World Health Organization (WHO). World report on ageing and health [Internet]. Geneva: WHO; 2015 [cited 2021 May 09]. Available from: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186463/9789240694811_eng.pdf;jsessionid=2719D5C09457DEF8FED779827504209E?sequence=1

Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Diário Oficial da União; 2017 [cited 2021 May 09]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Ferraz RB, Tavares H, Zilberman ML. Felicidade: uma revisão. Rev Psiq Clín. 2007;34(5):234-42. https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000500005

Barreto ML. Desigualdades em saúde: uma perspectiva global. Ciênc Saúde Colet. 2017 July;22(7):2097-108. https://doi.org/10.1590/1413-81232017227.02742017

Villafuerte-Reinante J, Alonso-Abatt Y, Alonso-Vila Y, Alcaide-Guardado Y, Leyva-Betancourt I, Arteaga-Cuéllar Y. El bienestar y calidad de vida del adulto mayor, un reto para la acción intersectorial. Medisur. 2017;15(1):85-92.

The Lancet. COVID-19: the intersection of education and health. Lancet. 2021 Jan;397(10271):253. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)00142-2

The Lancet. Why is health literacy failing so many? Lancet. 2022 Nov;400(10364);1655. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(22)02301-7

Carvalho TR, Ribeiro LC. Associação entre letramento funcional em saúde e adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica na atenção primária à saúde. Rev APS. 2020 Oct/Dec;23(4):734-49. https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.16894

Castro APS, Will GB, Castro MR, Ximenes CF, Cordeiro MS. Viviendo en comunidad, envejeciendo de forma saludable. Enferm Glob. 2020 Jan;19(57):302-45. https://doi.org/10.6018/eglobal.19.1.357821

Coelho LP, Motta LB, Caldas CP. Rede de atenção ao idoso: fatores facilitadores e barreiras para implementação. Physis. 2018;28(4):e280404. https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280404

Geib LTC. Determinantes sociais da saúde do idoso. Ciênc Saúde colet. 2012 Jan;17(1):123-33. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000100015

Martinez LCF, Magalhães CMC, Pedroso JS. Envelhecimento saudável e autoeficácia do idoso: revisão sistemática. Rev Psicol IMED. 2018 July/Dec;10(2):1-9. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2018.v10i2.2790

Adlakha D, Chandra M, Krishna M, Smith L, Tully MA. Designing age-friendly communities: exploring qualitative perspectives on urban green spaces and ageing in two indian megacities. Int J Environ Res Public Health. 2021 Feb;18(4):1491. https://doi.org/10.3390/ijerph18041491

Damaceno MJCF, Chirelli MQ. Implementação da saúde do idoso na Estratégia Saúde da Família: visão dos profissionais e gestores. Ciênc Saúde Colet. 2019 May; 24(5):1637-46. https://doi.org/10.1590/1413-81232018245.04342019

Veloso MV, Sousa NFS, Medina LPB, Barros MBA. Desigualdades de renda e capacidade funcional de idosos em município do Sudeste brasileiro. Rev Bras Epidemiol. 2020 Sept;23:E200093. https://doi.org/10.1590/1980-549720200093

Organização Pan-Americana da Saúde. Decade of healthy ageing 2020-2030. [Internet]. 2020 [cited 2023 Feb 04]. Available from: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52902/OPASWBRAFPL20120_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y%20

Freitas MA, Alvarez AM. Melhores práticas de enfermagem na saúde da pessoa idosa Rev Enferm UFPE on line. 2020;14:e244049. https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.244049

Publicado

24/02/2024

Edição

Seção

Artigo Original