Acesso e utilização de fórmula infantil e alimentos entre crianças nascidas de mulheres com HIV/AIDS

Autores

  • Márcia Maria Tavares Machado Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina
  • Marli Teresinha Gimeniz Galvão Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem
  • Ligia Regina Sansigolo Kerr-Pontes Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina
  • Antonio José Ledo Alves da Cunha Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Álvaro Jorge Madeiro Leite Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina
  • Ana Cristina Lindsay Harvard School of Public Health
  • Robério Dias Leite Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina
  • Christiane Araújo Chaves Leite Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v9i3.7477

Palavras-chave:

Alimentação artificial, Nutrição, Saúde da Criança, HIV-1, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

Resumo

 O objetivo deste estudo foi conhecer as práticas alimentares de crianças de 0–2 anos, filhas de mães portadores de HIV e foi fundamentado na metodologia qualitativa. Para a coleta de dados utilizaram-se entrevistas com 15 mulheres soropositivas acompanhadas no ambulatório de pediatria de um Hospital de Doenças Infecciosas em Fortaleza, Ceará, de março a junho de 2005, cujas análises apontaram duas categorias temáticas: 1. recebendo o leite artificial - experiência das mulheres soropositivas e 2. os alimentos oferecidos às crianças. Apreendeu-se que existem dificuldades para receber o leite doado a seus filhos, bem como na preparação dos alimentos. Há falta de rotina na distribuição da fórmula infantil nas Unidades de Saúde, demonstrando a complexidade do acompanhamento desse tipo de demanda. As práticas alimentares inadequadas utilizadas pelas mães foram: diluições incorretas, adição de complementos energéticos e introdução precoce de alimentos não lácteos. Conclui-se que há necessidade de equipe capacitada para melhorar a organização e distribuição da fórmula infantil e, principalmente, na orientação e preparo dos alimentos, garantindo a segurança alimentar deste grupo vulnerável.

Palavras chave: Alimentação artificial; Nutrição; Saúde da Criança; HIV-1; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

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Publicado

17/09/2009

Edição

Seção

Artigo Original