Violência conjugal: problematizando a opressão das mulheres vitimizadas sob olhar de gênero

Autores

  • Rebeca Nunes Guedes Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Enfermagem Em Saúde Pública e Psiquiátrica do Centro de Ciências Sociais
  • Edméia de Almeida Cardoso Coelho Universidade Federal da Bahia, Departamento de Enfermagem Comunitária da Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v9i2.7166

Palavras-chave:

Violência contra a mulher, Gênero e saúde, Identidade de gênero, Poder.

Resumo

Estudo realizado com a finalidade de ampliar a compreensão da violência conjugal, no qual buscou-se compreender o significado do fenômeno para as mulheres que a sofrem. A produção do material qualitativo da investigação foi conseguida por meio de entrevistas realizadas com mulheres em situação de violência e de denúncia na Delegacia da Mulher em de João Pessoa-PB, no ano de 2006, cujos discursos foram analisados segundo a perspectiva de Fiorin8. A análise dos discursos evidenciou que a violência conjugal é um modo de manifestação da assimetria de poder presente nas relações de gênero; que há o reconhecimento das mulheres do poder masculino sobre elas, refletido pelo temor e pela subordinação na relação conjugal em que ocorre a violência e que esse domínio corresponde a uma espécie de tutela construída e legitimada pela cultura patriarcal e machista, necessária, no pressuposto do idealismo positivista da ideologia dominante, para administrar os excessos de paixões que fariam parte da imperfeição da natureza feminina.

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Publicado

08/09/2009

Edição

Seção

Artigo Original