Capacidade institucional para o cuidado às pessoas com doenças crônicas na atenção primária à saúde

Autores

  • Elaine Amaral de Paula Instituto Federal de Ensino Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, elaine.amaral@ifsudestemg.edu.br. https://orcid.org/0000-0001-9103-297X
  • Eda Schwartz Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, eda.schwartz@ufpel.edu.br.
  • Bruno Pereira Nunes Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, bruno.nunes@ufpel.edu.br.
  • Bianca Pozza dos Santos Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, bi.santos@bol.com.br.
  • Alberto Barceló Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, albeto.barcelo@ufjf.edu.br.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v24.68990

Palavras-chave:

Doença Crônica, Qualidade da Assistência à Saúde, Autocuidado, Atenção Primária à Saúde, Avaliação de Programas e Instrumentos de Pesquisa

Resumo

Objetivo: investigar a capacidade institucional para o cuidado às pessoas com doenças crônicas não transmissíveis na atenção primária à saúde. Método: estudo transversal, quantitativo e exploratório. A coleta de dados utilizou o questionário, traduzido e adaptado para o Brasil, Assessment of Chronic Illness Care. A coleta de dados aconteceu entre dezembro de 2017 a junho de 2018. O instrumento foi respondido por 159 profissionais que atuavam em 49 unidades de atenção primária à saúde. Resultados: a capacidade para o cuidado às pessoas com doenças crônicas foi classificada como básica. Os componentes com melhor e pior nota atribuída foram, desenho do sistema de prestação de serviços e suporte à decisão clínica, respectivamente. Conclusão: os resultados deste estudo apontaram que é necessário investir, prioritariamente, em: feedback do especialista na contrarreferência, parcerias com a comunidade, especialmente nas unidades que atuam no modelo tradicional e capacitação dos profissionais para apoio ao autocuidado.

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Publicado

29/04/2022

Edição

Seção

Artigo Original