O cuidado da criança dependente de tecnologia na atenção primária à saúde: uso da simulação

Autores

  • Karina Sofia Tavares Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, karina.s.tavares@gmail.com. https://orcid.org/0000-0001-7012-9262
  • Juliana Coelho Pina Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, pina.juliana@ufsc.br. https://orcid.org/0000-0002-5037-5367
  • Ana Izabel Jatobá de Souza Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, aijsenf@gmail.com. https://orcid.org/0000-0003-3843-6144
  • Rosani Ramos Machado Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, rosani.ramos@ufsc.br. https://orcid.org/0000-0001-8287-4171
  • Laura Cavalcanti de Farias Brehmer Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, laura.brehmer@ufsc.br. https://orcid.org/0000-0001-9965-8811
  • Margarete Maria de Lima Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, margarete.lima@ufsc.br. https://orcid.org/0000-0003-2214-3072

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v23.65819

Palavras-chave:

Educação Continuada, Crianças com Deficiência, Enfermagem Pediátrica, Atenção Primária à Saúde, Simulação

Resumo

Objetivo: identificar e descrever as contribuições da simulação na capacitação da equipe de enfermagem da Atenção Primária à Saúde para o cuidado da criança dependente de tecnologia. Métodos: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado entre agosto e setembro de 2018, com profissionais de enfermagem de quatro centros de saúde de Florianópolis-SC, os quais participaram de capacitações teórico-práticas baseadas em simulações. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e submetidos à análise de conteúdo. Resultados: emergiram duas categorias, que abordaram a contribuição da simulação para o cuidado da criança dependente de tecnologia e as fragilidades do processo de trabalho, que demandam a necessidade de educação permanente. Conclusão: os profissionais relataram ganhos percebidos no resgate de conhecimentos e no desenvolvimento de habilidades, com potencial impacto nos cuidados da criança dependente de tecnologia, contribuindo para superação das fragilidades e barreiras encontradas pelos profissionais no cuidado domiciliar.

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Publicado

19/10/2021

Edição

Seção

Artigo Original