A (Trans)Formação de Enfermeiras Residentes em Saúde Mental

Autores

  • Ana Carolina Pinto Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil, ana-carolina_pinto@hotmail.com.
  • Rosana Maria de Oliveira Silva Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil, rosanaosilva@hotmail.com. 
  • Josicélia Dumêt Fernandes Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil, jodumet@gmail.com.
  • Ana Lúcia Arcanjo Oliveira Cordeiro Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil, email: anaarcanjo@hotmail.com.
  • Giselle Alves da Silva Teixeira Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil, contato@giselleteixeira.com.br. 

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v23.65435

Palavras-chave:

Internato Não Médico, Saúde Mental, Educação, Especialização, Enfermagem

Resumo

Objetivo: Analisar como o pilar da educação aprender a ser se constitui na formação de enfermeiras residentes em Saúde Mental. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, com campo empírico a Escola de Enfermagem de uma Universidade pública do nordeste do Brasil. A coleta de dados, realizada entre outubro e maio de 2018, ocorreu por entrevista semiestruturada, com 17 enfermeiras. A análise foi feita à luz do referencial teórico dos Pilares da Educação de Jacques Delors. Resultados: O pilar da educação aprender a ser evidenciou a Transformação para a prática profissional com crescimento pessoal culminando no aprimoramento do ser enfermeira em saúde mental. Conclusão: Desse modo, o curso de residência contribuiu para o desenvolvimento de habilidades profissionais para o cuidado em saúde mental em uma perspectiva holística e de constituição do ser enfermeira, ao permitir transformações pessoais que contribuem para uma formação mais humanizada.

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Publicado

04/10/2021

Edição

Seção

Artigo Original