Modelo de crenças em saúde e vulnerabilidade ao HIV: percepções de adolescentes em Fortaleza-CE
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i4.6492Palavras-chave:
Adolescente, Vulnerabilidade em Saúde, Doenças Sexualmente Transmissíveis, EnfermagemResumo
doi: 10.5216/ree.v12i4.6492O advento da AIDS há mais de 25 anos no cenário epidemiológico mundial, traz consigo a discussão acerca de comportamentos sexuais, crenças e valores. Dentre os modelos e teorias, que auxiliam na compreensão da exposição ao risco para o HIV, destaca-se o Modelo de Crenças em Saúde. O modelo enfatiza que o comportamento em relação a uma ameaça à sua saúde, é dependente de quatro variáveis: percepção de susceptibilidade; de severidade; benefícios e barreiras percebidas. Objetivou-se identificar a percepção de vulnerabilidade de adolescentes do sexo masculino, acerca das DST/HIV. Estudo qualitativo teve como cenário uma escola pública em Fortaleza-CE. Os informantes foram 16 adolescentes com idade entre 14 e 18 anos. A coleta de informações ocorreu em maio e junho de 2008, através de entrevista semi-estruturada, baseada nas variáveis propostas no modelo. Os adolescentes identificam mais benefícios do que barreiras no que concerne à prevenção das DST. Em relação aos benefícios percebidos, são associados ao uso de preservativo e ainda a melhorias no diálogo entre parceiros sexuais. É mister que o Enfermeiro fomente medidas preventivas e de Educação em Saúde junto aos adolescentes, que favoreçam a reflexão acerca da vulnerabilidade às DST/HIV e seu impacto na qualidade de vida.
Descritores: Adolescente; Vulnerabilidade em Saúde; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Enfermagem.