Sífilis congênita: conhecimento de puérperas e sentimentos em relação ao tratamento dos seus filhos

Autores

  • Janaína Fonseca Víctor Universidade Federal do Ceará
  • Léa Maria Moura Barroso Universidade de Fortaleza
  • Ana Patrícia Viana Teixeira Universidade de Fortaleza
  • Audyonêda Sampaio Aires Universidade de Fortaleza
  • Iliana Maria Araújo Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.5767

Palavras-chave:

Sífilis congênita, Recém-nascido, Cuidado do lactente.

Resumo

Sífilis congênita é resultado da infecção do feto através da transmissão vertical pelo Treponema pallidum, quando a gestante infectada não é tratada ou tratada inadequadamente. Os objetivos deste estudo foram identificar o conhecimento de puérperas com sorologia positiva para Lues acerca da sífilis e analisar o sentimento destas em relação ao tratamento de seus recém-nascidos com sífilis congênita. Pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, da qual participaram 20 puérperas que estavam acompanhando seus recém-nascidos para tratamento de sífilis congênita em uma maternidade de referência de Fortaleza-CE, entre fevereiro/junho/2008. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, e os mesmos foram submetidos à análise temática que gerou três categorias temáticas: conhecimento sobre sífilis e sífilis congênita, conhecimento sobre o tratamento da sífilis congênita e sentimentos das puérperas sobre o tratamento de seus recém-nascidos. Os achados revelaram que as puérperas desconhecem a sífilis, relacionam apenas ao uso de preservativo, não foram orientadas sobre o tratamento dos seus filhos e sentem-se tristes com a duração do tratamento e com sofrimento de seus filhos durante procedimentos invasivos. O manejo dos casos de sífilis necessita envolver população, profissionais e gestores, pois somente com conhecimento e ações educativas podemos contribuir para redução da sífilis congênita.

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Biografia do Autor

Janaína Fonseca Víctor, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE.

Léa Maria Moura Barroso, Universidade de Fortaleza

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, CE.

Ana Patrícia Viana Teixeira, Universidade de Fortaleza

Enfermeira. Fortaleza, CE.

Audyonêda Sampaio Aires, Universidade de Fortaleza

Enfermeira. Especialista em Saúde Pública. Enfermeira da Secretaria de Saúde de Caridade. Fortaleza, CE.

Iliana Maria Araújo, Universidade de Fortaleza

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da UNIFOR. Fortaleza, CE.

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Publicado

09/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original