Associações de pessoas com condição crônica: a politicidade como uma estratégia na construção da cidadania
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11.47236Palavras-chave:
Enfermagem, Direito à saúde, Doença crônica, Educação em saúdeResumo
No Brasil, a vivencia da condição crônica, principalmente das pessoas afetadas por limitações e incapacidades, é marcada por uma trajetória de desafios e sofrimentos em busca por atendimento as suas necessidades. A enfermagem tem consciência da responsabilidade frente às questões vivenciadas por elas ao mesmo tempo em que reconhece a força política que elas podem ter ao constituir grupos organizados. Assim, procuramos relatar a experiência da participação da enfermagem na criação de três associações de usuários em Mato Grosso. Nosso objetivo foi dar visibilidade a essa iniciativa e explicitar a base epistemológica em que ela vem se sustentando, articulando teorias com a nossa práxis como profissionais e pesquisadores em saúde. Relatamos como estabelecemos a relação com os usuários e seus familiares que vivenciam condições crônicas de saúde. Consideramos que conseguimos incentivar o exercício da politicidade, o conhecimento das responsabilidades do Estado e o reconhecimento da força concreta das associações como instrumentos de apoio na busca por atenção as necessidades de vida e saúde. Porém percebemos que, devido as dificuldades que essas pessoas encontram na produção de sua própria existência, esse é um apoio que precisa ser mais intensivo e continuado do que havíamos pensado inicialmente.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Eletrônica de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.