Repercussões da variabilidade na saúde do enfermeiro intensivista
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46817Palavras-chave:
Enfermagem, Saúde do Trabalhador, Unidades de Terapia Intensiva, Mudança OrganizacionalResumo
Estudo qualitativo e descritivo, que teve como objeto a influência das situações de variabilidade na saúde do enfermeiro intensivista. Objetivou-se identificar situações de variabilidade e discutir as repercussões da variabilidade na saúde do enfermeiro intensivista. As informações foram coletadas num centro de terapia intensiva (CTI) de um hospital da rede privada de saúde no Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 13 enfermeiros intensivistas em atuação neste CTI há pelo menos um ano. O instrumento de coleta foi entrevista semi-estruturada, realizada entre Setembro/2006 e Outubro/2006. O método de análise caracterizou-se na análise de conteúdo. O tratamento das informações demonstrou que os enfermeiros conhecem as situações de variabilidade e que estas alteram o processo saúde-doença, resultando em irritabilidade, elevação da pressão arterial, cansaço, dores, tensão muscular e estresse. Entretanto, as ocorrências de algumas são passíveis de serem restringidas. Estratégias de enfrentamento foram apontadas e perpassam desde a sistematização da assistência, até melhores salários, condições de trabalho e o auto-conhecimento. Concluiu-se que os enfermeiros vivenciam em sua rotina laboral muitas situações de variabilidade, implicando na rápida mobilização de suas potencialidades psicofísicas e cognitivas, repercutindo negativamente em sua saúde.Downloads
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15/05/2017
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