Atividade antibacteriana in vitro de géis com diferentes concentrações de papaína

Autores

  • Adriano Menis Ferreira Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Evandro Watanabe Universidade de São Paulo
  • Andresa Piacezzi Nascimento Universidade de São Paulo
  • Denise de Andrade Universidade de São Paulo
  • Izabel Yoko Ito Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10.46799

Palavras-chave:

Papaína, Cicatrização de feridas, Infecção dos ferimentos, Infecção hospitalar

Resumo

A papaína é uma enzima proteolítica proveniente do mamão, Carica papaya Linn., e é muito empregada na indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. Objetivou-se determinar a atividade antibacteriana in vitro de géis com diferentes concentrações de papaína frente às bactérias padrão: Staphylococcus aureus (ATCC 6538) e Echerichia coli (ATCC 10538), bem como 4 Pseudomonas aeruginosa hospitalares. Alíquotas de 2,0ml dos inóculos bacterianos (metade da escala 1,0 de McFarland) foram semeadas em duplicata na superfície de placas de Petri. Os géis com as diferentes concentrações de papaína foram gotejados na superfície dos meios de cultura pela técnica de gotejamento e a incubação realizada a 35ºC por 24 horas. A leitura dos resultados da atividade antibacteriana foi efetuada pela mensuração dos halos de inibição ao redor das gotas dos géis de papaína. Apenas o gel de papaína a 10% foi capaz de inibir o crescimento do S. aureus e de 2 P. aeruginosa. Em conclusão, de acordo com a literatura a papaína apresenta ação proteolítica sobre os tecidos mortos, porém apenas a formulação em gel a 10% apresentou atividade antibacteriana in vitro. Assim, antes de utilizar alguma substância ou produto contra microrganismos é necessário saber se a mesma apresenta realmente atividade antimicrobiana.

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Biografia do Autor

Adriano Menis Ferreira, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem, Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Campus Três Lagoas (MS). E-mail: a.amr@ig.com.br.

Evandro Watanabe, Universidade de São Paulo

Farmacêutico. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – USP (FCFRP-USP). Doutorando em Biociências Aplicadas à Farmácia pela FCFRP-USP. E-mail: evandrowatanabe@gmail.com.

Andresa Piacezzi Nascimento, Universidade de São Paulo

Biomédica. Mestre e Doutoranda em Biociências Aplicadas à Farmácia pela FCFRP-USP. E-mail: piacezzi@fcfrp.usp.br

Denise de Andrade, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Profa. Livre Docente do Departamento de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. E-mail: dandrade@eerp.usp.br

Izabel Yoko Ito, Universidade de São Paulo

Farmacêutica. Profa. Titular do Departamento de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas da FCFRP-USP. E-mail: izabyito@fcfrp.usp.br

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Publicado

15/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original