Comparando o comportamento sexual de cegos e cegas diante das DSTs
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46617Palavras-chave:
Portadores de deficiência visual, Doenças sexualmente transmissíveis, Comportamento sexual, EnfermagemResumo
Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem ser prevenidas por meio do comportamento e do sexo seguro. Objetivou-se compreender o comportamento de cegos e cegas diante da problemática das DSTs, comparando semelhanças e diferenças. Estudo descritivo realizado em uma associação de cegos de Fortaleza, entre setembro e novembro de 2005, com sete cegos e quatro cegas acima de 18 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista utilizando-se questão norteadora e o tratamento destes deu-se via análise de conteúdo. Os dados foram organizados em dois temas: Uso do preservativo e Conhecimentos sobre saúde sexual. Quanto ao uso do preservativo para o sexo masculino, as alterações na sensibilidade, dificuldades práticas de uso e a confiança na parceira são causas de não uso, apesar da consciência sobre as DSTs. Entre as cegas, as causas são a confiança no parceiro justificada pelo não uso do preservativo, mas adotado pelo medo de gravidez indesejada. O tema Conhecimentos em saúde sexual confirma a superficialidade e presença de tabus e mitos para os dois sexos. Tais resultados alertam para a necessidade de iniciativas com enfoque na promoção da saúde de maneira acessível a esta população também exposta a fatores de risco para DSTs/AIDS.Downloads
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04/05/2017
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