Perfil das intoxicações exógenas infantis atendidas em um hospital especializado da rede pública de Goiânia-GO
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46599Palavras-chave:
Enfermagem pediátrica, Envenenamento, EmergênciasResumo
Este estudo objetivou descrever o perfil das intoxicações exógenas agudas, entre crianças de 0 a 12 anos de idade, atendidas em um hospital especializado em atendimentos maternos e infantis da rede pública de Goiânia, entre julho e dezembro de 2006. Trata-se de estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. A análise demonstrou que a maioria das crianças vive em zona urbana, sendo 53,7% procedentes de Goiânia-GO. Dentre os 121 casos, 51,2% corresponderam a intoxicações com indivíduos do sexo masculino, sendo que em 80,2% o acidente ocorreu no domicílio. A faixa etária mais freqüente correspondeu a crianças entre 1 e 3 anos, totalizando 64,4% dos casos notificados. A via de intoxicação mais freqüente foi a oral, sendo exclusiva em 116 casos (95,7%). O agente causal mais prevalente foi o medicamento (34%), seguido dos raticidas (14%) e produtos químicos de uso domiciliar (13%). Entende-se que conhecendo o perfil das intoxicações infantis é possível constituir subsídios que permitam trabalhar aspectos preventivos e terapêuticos destas intoxicações. Neste contexto, o enfermeiro assume um papel fundamental, atuando como educador junto aos pais e crianças, com o intuito de reduzir índices de mortalidade e minimizando aspectos relativos à morbidade deste tipo de acidente infantil.Downloads
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04/05/2017
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