Representações sociais de violência e estratégias de ensino utilizadas por docentes de graduação em enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v19.43557

Palavras-chave:

Violência, Currículo, Docentes, Educação em Enfermagem

Resumo

Estudo descritivo exploratório, qualitativo, cujo objetivo foi descrever as representações sociais da abordagem do tema da violência e das estratégias de ensino utilizadas por docentes de graduação em enfermagem de duas instituições de ensino superior públicas. Para a coleta dos dados foram utilizadas pesquisa documental, observação sistemática e entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos à análise por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os docentes reconhecem a importância de a violência ser trabalhada na graduação descrevendo que, apesar de nem sempre aparecer no currículo formal, o assunto surge informalmente na formação acadêmica. As representações sociais de violência nos discursos docentes aparecem como manejo de pacientes agressivos e violência institucional no ambiente acadêmico. As estratégias pedagógicas descritas são ativas e emancipadoras. Para que haja formação de enfermeiros capacitados para lidar com a violência, o ensino deve ir além das questões biológicas, contemplando discussões sobre as vivências dos alunos.

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Biografia do Autor

Daniella Yamada Baragatti, Estratégia Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Campinas

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Enfermeira da Estratégia Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Campinas/SP. Campinas, SP, Brasil. E-mail: danybaragatti@gmail.com.

Marcio Cristiano de Melo, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas

Enfermeiro, Mestre em Saúde Coletiva. Discente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, nível Doutorado. Campinas, SP, Brasil. E-mail: enf.marciomelo@gmail.com.

Ana Carine Arruda Rolim, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas

Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva. Discente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, nível Doutorado. Campinas, SP, Brasil. E-mail: anacarine.rolim@hotmail.com.

Eliete Maria Silva, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. E-mail: emsilva@unicamp.br.

Zeyne Alves Pires Scherer, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutorado em Enfermagem Psiquiátrica. Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: scherer@eerp.usp.br.

Publicado

27/11/2017

Edição

Seção

Artigo Original