A terapia comunitária como estratégia de promoção à saúde mental: o caminho para o empoderamento
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33252Palavras-chave:
Terapia, Participação Comunitária, Saúde mental, Mulheres, Atenção Primária à SaúdeResumo
Na contemporaneidade, a mulher tem exercido uma diversidade de papéis culturais, seja como cuidadora e mantenedora do lar, ou como empresária administradora e provedora de serviços. O processo saúde doença da mulher é marcado por situações de sofrimento caracterizado pelo estresse constante, independente do papel que ela ocupa socialmente. Experiências da Terapia Comunitária, com mulheres tem sido uma estratégia adotada pelas equipes de saúde da família para enfrentar sofrimentos emocionais originados no cotidiano. O objetivo deste estudo foi conhecer as contribuições da Terapia Comunitária no cuidado com mulheres usuárias dos serviços da Estratégia saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório realizado no município de Vila Flor, Rio Grande do Norte, com 13 mulheres que participaram das rodas de terapia, durante o período de maio a agosto de 2008. O material empírico foi produzido por meio entrevistas seguido da análise dos discursos. Os dados permitem a afirmação de que as mulheres ao compartilharem seus problemas receberam apoio do grupo, refletindo no alívio do sentimento de dor que estava associado à perda de pessoas queridas. Pode-se inferir que os encontros promoveram o resgate do atributo resiliente, contribuindo para empoderamento, intensificando a autonomia e auto-estima, fortalecendo vínculos familiares, sociais, comunitários e espirituais.
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