Estressores e coping: enfermeiros de uma unidade de emergência hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33243Palavras-chave:
Estresse, Enfermeiros, Serviço Hospitalar de EmergênciaResumo
O trabalho em Emergência é estressante, daí a importância de estratégias de coping para manutenção da saúde e qualidade da assistência. O estudo busca identificar estressores vivenciados por enfermeiros que atuam em uma Emergência de um hospital geral, mecanismos de coping, bem como repercussões na assistência. Pesquisa transversal, quantitativa, analítica, na Emergência do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre/RS, em 2007, com 19 enfermeiros. Os instrumentos de coleta de dados foram “Inventário de Estresse em Enfermeiros”, duas questões abertas e dados sociodemográficos. Maioria é mulher, especialista, 30-45 anos, 47,4% possuem filhos, 47% atuam de 10-15 anos na profissão e 68% trabalham com exclusividade. Eles convivem com inúmeros estressores, a análise das categorias do IEE mostra pequena variabilidade nos escores. Quanto às interferências dos estressores na assistência, destacam-se: demanda, afastamento da assistência, urgência de tempo, dentre outras. Quanto ao coping, são classificadas em estratégias no trabalho e fora dele. As primeiras incluem diálogo, empatia, ajuda mútua e resolução de conflitos. As estratégias fora do trabalho incluem lazer, meditação, relaxamento, estar com a família e valorizar a vida. O gerenciamento do estresse ocupacional pode repercutir em melhora do desempenho dos enfermeiros, com preservação da saúde e ampliação da qualidade da assistência.Downloads
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