Como você se sente? Emoções de estudantes após praticarem bullying

Autores

  • Jorge Luiz da Silva Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Wanderlei Abadio de Oliveira Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Julliane Messias Cordeiro Sampaio Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Marilurdes Silva Farias Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Lidiane Cristina da Silva Alencastro Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Marta Angélica Iossi Silva Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v17i4.32735

Palavras-chave:

Bullying, Emoções Manifestas, Saúde Escolar, Enfermagem Pediátrica

Resumo

Objetivou-se identificar e analisar as emoções geradas em estudantes envolvidos em situações de bullying como agressores. Trata-se de estudo transversal descritivo realizado com 232 estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental que responderam a um questionário autoaplicável. Os dados foram analisados no Statistical Analysis Software, mediante estatística descritiva e Teste Exato de Fisher. Do total de estudantes, 17,4% foram identificados como agressores. Prevaleceu não sentir nenhuma emoção após a prática de agressões contra colegas para meninos (36,7%) e meninas (25,0%). Os meninos demonstraram sentirem ainda raiva (26,7%) e tristeza (23,3%) em menor proporção, ao passo que as meninas também demonstraram sentir culpa (25,0%), tristeza (16,7%) e vergonha (8,3%). O estudo indica que os agressores investigados apresentam emoções que não concorrem para compreensão dos efeitos negativos da violência que praticam, bem como não colaboram para a interrupção das agressões.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Luiz da Silva, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Psicólogo, Mestre em Psicologia. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde Pública, nível Doutorado, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: jorgelsilva@usp.br.

Wanderlei Abadio de Oliveira, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Psicólogo. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde Pública, nível Doutorado, da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: wanderleio@usp.br.

Julliane Messias Cordeiro Sampaio, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde Pública, nível Doutorado, da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: enfajulliane@yahoo.com.br.

Marilurdes Silva Farias, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde Pública, nível Doutorado, da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: malufarias@usp.br.

Lidiane Cristina da Silva Alencastro, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde Pública, nível Doutorado, da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: lidiane.alencastro@gmail.com.

Marta Angélica Iossi Silva, Universidade de São Paulo, Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professor Associado da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: maiossi@eerp.usp.br.

Publicado

31/12/2015

Edição

Seção

Artigo Original