Presença familiar no olhar existencial da pessoa com câncer: compreendendo o fenômeno à luz heideggeriana
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v17i1.27639Palavras-chave:
Família, Cuidadores, Neoplasias, Apoio Social, EnfermagemResumo
Objetivou-se compreender como a pessoa com câncer percebe a presença ou a ausência do familiar enquanto realiza tratamento longe do lar. Pesquisa fenomenológica heideggeriana, realizada com 11 pessoas em tratamento antineoplásico, hospedadas em uma casa de apoio. Os dados foram coletados no período de junho a setembro de 2013, por meio de entrevistas em profundidade. As temáticas ontológicas suscitadas foram: estreitando laços com a presença familiar, reconhecendo a necessidade da presença familiar e revelando a importância dos companheiros de tratamento na ausência familiar. O estudo desvelou que as pessoas com câncer reconhecem que a presença de seus familiares ameniza a situação vivenciada, pois estes, de maneira autêntica, as acolhem e lhes prestam os mais íntimos cuidados. Concluiu-se que a presença familiar diminui a distância do lar e melhora o enfrentamento da doença. Na ausência dos familiares, os pacientes encontram, nos companheiros da casa de apoio, amparo e conforto.Downloads
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