Amamentação no período de transição neonatal em Hospital Amigo da Criança
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v17i1.26208Palavras-chave:
Recém-Nascido, Aleitamento Materno, Salas de Parto, Enfermagem Obstétrica, Enfermagem NeonatalResumo
O objetivo deste estudo foi conhecer as taxas de amamentação no período de transição neonatal em Hospital Amigo da Criança. Estudo quantitativo, exploratório, transversal, com 342 duplas mãe-bebê. Os dados foram coletados mediante entrevistas e análise de prontuários. Identificaram-se baixas taxas de amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido ou período de reatividade neonatal (53,2%). Para o segundo período de transição, a taxa de amamentação foi de 20,7%, e de 20,5% para o terceiro período. O estímulo à amamentação não está adequado em relação às fases do período de transição neonatal, esperava-se que as taxas na primeira hora fossem superiores a 90%, tratando-se de recém-nascidos de baixo risco e nascimentos ocorridos em Hospital Amigo da Criança. Os achados indicam necessidade de adoção de estratégias de cuidado que favoreçam o contato precoce e de capacitação dos profissionais nas maternidades quanto à adequação da amamentação ao período de transição neonatal.