Bastonetes Gram-negativos em úlceras venosas e implicações para o atendimento de enfermagem na atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i2.24670Palavras-chave:
Úlcera Varicosa, Análise Microbiológica, Atenção Primária à Saúde, Cuidados de EnfermagemResumo
Estudo transversal descritivo em pacientes com úlceras venosas de difícil cicatrização, cujos objetivos foram identificar a prevalência de bastonetes Gram-negativos (BGN) em úlceras venosas com sinais clínicos de infecção; analisar o perfil de suscetibilidade destes e detectar a produção de ESBL, AmpC e metalo-?-lactamase. Nesta amostra, identificaram-se 69 pessoas. A coleta foi realizada mediante entrevista, exame clínico, registro fotográfico e swab das lesões. Os espécimes foram submetidos à avaliação laboratorial para análise microbiológica. Foram avaliadas 98 lesões, sendo isolados BGN em 74,5%. Prevaleceram P. aeruginosa e Escherichia coli. Os micro-organismos foram sensíveis à maioria dos antimicrobianos. Em relação à resistência, destacaram-se tetraciclina e cefoxitina. ESBL não foi detectada, AmpC foi verificada em 37,5% no grupo CESP e a metalo-?-lactamase em 8,0% das P. aeruginosa. O estudo indica a necessidade de vigilância microbiológica para os pacientes com úlceras venosas com processo cicatricial de difícil evolução.
doi: 10.5216/ree.v16i2.24670.