Estimativa da prevalência oculta da hanseníase na microrregião de Diamantina - Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i4.22371Palavras-chave:
Hanseníase, Epidemiologia, Diagnóstico Tardio, Enfermagem em Saúde ComunitáriaResumo
Estudo com objetivo deestimar prevalência oculta de hanseníase na microrregião de Diamantina. Utilizou metodologia proposta pelas Organizações Pan-Americana e Mundial de Saúde. Características clínicas e epidemiológicas foram coletadas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2006 e 2010. Foram notificados 91 casos de hanseníase que correspondem a um coeficiente médio de detecção 11,1/100.000 habitantes. Verificou-se alta prevalência oculta (72 casos), predomínio da forma clínica dimorfa (57,1%), alto percentual de casos diagnosticados com incapacidade física (78,7%) e baixa detecção por busca ativa (16,5%). Serviços de saúde apresentam dificuldades em detectar precocemente casos de hanseníase, contribuindo para alta prevalência oculta e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Este estudo contribui para sensibilizar gestores a inserir a hanseníase no calendário anual de atividades prioritárias de saúde e elaborar estratégias de educação em saúde que visem à interrupção da cadeia de transmissão.
doi: 10.5216/ree.v16i4.22371.