Evolução da resistência de Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii em unidades de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.22031Palavras-chave:
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Resistência a Medicamentos, Anti-Infecciosos, Infecção HospitalarResumo
RESUMO
Este estudo objetivou descrever o perfil de susceptibilidade de A. baumannii e P. aeruginosa, analisar a tendência à resistência bacteriana e o consumo de antimicrobianos. Pesquisa retrospectiva, descritiva e transversal desenvolvida nas unidades de terapia intensiva para adultos em um hospital público de ensino de grande porte, conveniado com o Sistema Único de Saúde. Foram identificados 121 casos de infecções por P. aeruginosa e A. baumannii. A taxa média inicial de resistência foi alta para ambos os microrganismos. Houve um aumento significativo na resistência para amicacina em A. baumannii. Nas infeções por P. aeruginosa ouve aumento no consumo de amicacina, imipenem e piperacilina-tazobactam e imipenem nas infecções por A. baumannii. Não houve correlação entre a resistência bacteriana e o consumo de antimicrobianos. A mortalidade e o tempo de permanência foram maiores no grupo em estudo e a resistência bacteriana foi elevada. Houve aumento no consumo de amicacina, imipenem e piperacilina-tazobactam.
Descritores: Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter baumannii; Resistência a Medicamentos; Anti-Infecciosos; Infecção Hospitalar.