Evolução da resistência de Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii em unidades de terapia intensiva

Autores

  • Marciano de Sousa Nóbrega Universidade Federal de Goiás, Hospital das Clínicas
  • José Rodrigues do Carmo Filho Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Milca Severino Pereira Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.22031

Palavras-chave:

Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Resistência a Medicamentos, Anti-Infecciosos, Infecção Hospitalar

Resumo

RESUMO

Este estudo objetivou descrever o perfil de susceptibilidade de A. baumannii e P. aeruginosa, analisar a tendência à resistência bacteriana e o consumo de antimicrobianos. Pesquisa retrospectiva, descritiva e transversal desenvolvida nas unidades de terapia intensiva para adultos em um hospital público de ensino de grande porte, conveniado com o Sistema Único de Saúde. Foram identificados 121 casos de infecções por P. aeruginosa e A. baumannii. A taxa média inicial de resistência foi alta para ambos os microrganismos. Houve um aumento significativo na resistência para amicacina em A. baumannii. Nas infeções por P. aeruginosa ouve aumento no consumo de amicacina, imipenem e piperacilina-tazobactam e imipenem nas infecções por A. baumannii. Não houve correlação entre a resistência bacteriana e o consumo de antimicrobianos. A mortalidade e o tempo de permanência foram maiores no grupo em estudo e a resistência bacteriana foi elevada. Houve aumento no consumo de amicacina, imipenem e piperacilina-tazobactam.

Descritores: Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter baumannii; Resistência a Medicamentos; Anti-Infecciosos; Infecção Hospitalar.

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Biografia do Autor

Marciano de Sousa Nóbrega, Universidade Federal de Goiás, Hospital das Clínicas

Médico, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde. Médico do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: marcianosousa@terra.com.br.

José Rodrigues do Carmo Filho, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Enfermeiro e Biomédico, Doutor em Microbiologia Clínica. Docente da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Goiânia, GO, Brasil. E-mail: biomedico53@gmail.com.

Milca Severino Pereira, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Docente da PUC-GO. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: milcaseverino@gmail.com.

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Publicado

30/09/2013

Edição

Seção

Artigo Original