Análise do uso de cateter central de inserção periférica em Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v15i1.15613Palavras-chave:
Recém-Nascido, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Enfermagem Neonatal, Infecções relacionadas a CateterResumo
RESUMO
O objetivo deste estudo foi traçar o perfil dos neonatos que fizeram uso de PICC. Trata-se de pesquisa retrospectiva, descritiva, com amostra final de 163 neonatos. Os dados foram coletados dos prontuários de neonatos internados em uma Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (UCIN) de um Hospital Universitário em Florianópolis-SC, entre os anos de 2004 e 2009. A maioria dos neonatos era do sexo masculino, de raça branca e com diagnóstico médico de prematuridade. A maioria das punções foi realizada em membros superiores e a necessidade de nutrição parenteral foi o motivo predominante. Os cateteres foram sacados, na maioria, pela finalização do tratamento, e as pontas, enviadas para cultura. Verificamos que o PICC preveniu repetidas punções, pois a maioria dos neonatos apresentava fragilidade venosa pela prematuridade. O patógeno encontrado na cultura, Staphylococcus sp., faz parte da microbiota da pele, sugerindo assim, maior precaução na inserção e manutenção do PICC.
Descritores: Recém-Nascido; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Enfermagem Neonatal; Infecções relacionadas a Cateter.