Perfil do paciente com intoxicação exógena por “chumbinho” na abordagem inicial em serviço de emergência
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v15i1.15506Palavras-chave:
nvenenamento, Aldicarb, Tratamento de Emergência, Enfermagem em EmergênciaResumo
RESUMO
Objetivou-se com este trabalho conhecer o perfil do paciente intoxicado por chumbinho admitido na emergência, descrevendo a abordagem inicial e o seu desfecho do mesmo, após o tratamento. Trata-se de um estudo descritivo, realizado por meio de pesquisa em prontuários de pacientes atendidos na emergência de um hospital no município de Fortaleza. As maiores ocorrências aconteceram com homens (52,8%), na zona urbana (95,7%), entre faixa etária de 18 a 28 anos (55,7%), em tentativas de autoextermínio (61,4%). No atendimento inicial, foram realizados monitorização dos sinais vitais, oximetria de pulso, passagem de sonda nasogástrica, lavagem gástrica, intubação endotraqueal, aspiração, oxigenoterapia, administração de carvão ativado e atropinização. A maioria dos casos precisou de internação (98,6%), destes, 68,5% tiveram cura confirmada. Em geral, os registros apresentavam-se incompletos, demonstrando a necessidade de preenchimento sistematizado. Conclui-se que a conduta adequada dos profissionais de saúde influenciará significativamente na inativação do toxicante, prevenindo complicações e mortalidade.
Descritores: Envenenamento; Aldicarb; Tratamento de Emergência; Enfermagem em Emergência.