Morte encefálica e cuidados na manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos para transplante
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v14i4.14598Palavras-chave:
Enfermagem, Morte Encefálica, Transplante, Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Este trabalho trata-se de estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa e dados prospectivos que objetivou verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a Morte Encefálica (ME) e a manutenção do Potencial Doador (PD). A população constou de 55 profissionais de enfermagem. Destes, a maioria eram técnicos em enfermagem (74,5%); 78,2% informaram já ter trabalhado com PDs e 50,9% afirmaram estar preparados para cuidar desses pacientes. Das condições indispensáveis para a abertura do protocolo de ME, 49,1% afirmaram erroneamente a temperatura superior a 36ºC. No manejo dos distúrbios hidroeletrolíticos, 50,9% optaram incorretamente sobre a reposição de sódio, potássio e magnésio. Nos cuidados com córneas, 58,2% optaram erradamente sobre a proteção com gaze. E 52,7% afirmaram corretamente que o PD pode ser reanimado. O conhecimento sobre o diagnóstico de ME e manutenção ao PD era insuficiente entre os pesquisados, necessitando de educação sobre o tema a fim de aumentar a oferta de órgãos/tecidos para transplantes.
Descritores: Enfermagem; Morte Encefálica; Transplante; Unidade de Terapia Intensiva.