Da educação sanitária para a educação em saúde (1980-1992): discursos e práticas

Autores

  • Rogério Dias Renovato Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Maria Helena Salgado Bagnato Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v14i1.12455

Palavras-chave:

Educação em Saúde, Saúde Pública, Política de Saúde

Resumo

RESUMO

Pesquisa histórica cujo objetivo foi analisar os discursos oficiais do Ministério da Saúde sobre educação em saúde na década de 1980, e verificar se ocorreu a transposição dessas proposições paras as unidades de saúde. As fontes históricas utilizadas foram os documentos sobre educação em saúde publicados pelo Ministério da Saúde entre 1980 e 1992, e as pesquisas realizadas sobre as práticas educativas em saúde implementadas em unidades de saúde. Utilizou-se análise documental ancorada nos conceitos foucaultianos de discurso e biopoder. Percebeu-se, tanto nos discursos oficiais novos quanto em outros contornos dessas práticas, a proposta não mais da coerção, mas da participação de todos. A metodologia participativa passou a ocupar a centralidade do processo educativo, tendo como fim principal romper com o ciclo de opressão instaurado sobre esses sujeitos. Ao término da década de 1980, presenciaram-se várias configurações das práticas educativas em saúde imbricadas de modelos tradicionais, de discursos emancipatórios e de estratégias do neoliberalismo.

Descritores: Educação em Saúde; Saúde Pública; Política de Saúde.

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Biografia do Autor

Rogério Dias Renovato, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Farmacêutico, Doutor em Educação, Professor Adjunto, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil. E-mail: rrenovato@uol.com.br.

Maria Helena Salgado Bagnato, Universidade Estadual de Campinas

Enfermeira, Doutora em Educação, Professora Doutora, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. E-mail: mhbagnato@gmail.com.

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Publicado

31/03/2012

Edição

Seção

Artigo Original