O profissional da saúde como um mediador de emoções

Autores

  • Marina Patrício de Arruda UNIPLAC
  • Laura Patrício de Arruda UNIPLAC

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i4.12261

Palavras-chave:

Educação superior, Pessoal de saúde, Educação em Saúde, Emoções, Capacitação.

Resumo

doi: 10.5216/ree.v12i4.12261

O esgotamento do paradigma biomédico demanda um novo modelo de formação profissional capaz de privilegiar o reconhecimento do caráter multidimensional da sociedade e do humano. Para tanto, este artigo busca refletir a mediação de emoções como uma prática de intervenção responsável, cooperativa e paradigmática. Na perspectiva de diferentes autores, novas tendências em educação e saúde buscam repensar dualismos e pontos de vista que, numa perspectiva reducionista, tendem a se excluir como razão e emoção, mente e corpo. Desta forma, a unidade complexa da natureza humana é desintegrada ao longo de seu processo de formação pela segmentação proposta pelas disciplinas. Concluímos provisoriamente que a educação do mediador de emoções constitui-se num dos grandes desafios rumo às práticas de saúde humanizadas decorrente de um processo lento de conscientização e sensibilização profissional. As ações dos profissionais da saúde não se limitam ao ato técnico, mas se expandem por ações educativas que possam devolver a saúde aos indivíduos, tendo, assim, um sentido mais amplo, com grande responsabilidade social. Por isso, a mediação de emoções destaca-se como uma nova tendência para a educação.

Descritores: Educação superior; Pessoal de saúde; Educação em Saúde; Emoções; Capacitação.

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Biografia do Autor

Marina Patrício de Arruda, UNIPLAC

Socióloga. Mestre e Doutora em Serviço Social. Docente UNIPLAC/SC. Lages, SC. E-mail: marininh@terra.com.br

Laura Patrício de Arruda, UNIPLAC

Fisioterapeuta. Filósofa. Mestre Gerontologia Biomédica. Mestre Filosofia. Porto Alegre, RS. E-mail: laura.geronto@gmail.com

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Publicado

31/12/2010

Edição

Seção

Artigo de Atualização