Indução do trabalho de parto em primíparas com gestação de baixo risco

Autores

  • Karen Gomes Maternidade do Complexo Aeroporto de Ribeirão Preto
  • Ana Maria Magalhães Sousa Universidade de Itaúna
  • Fabiana Villela Mamede Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Marli Villela Mamede Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.10359

Palavras-chave:

Trabalho de parto induzido, Trabalho de parto, Colo do útero, Ocitocina, Misoprostol

Resumo

A indução do parto objetiva promover o nascimento antecipado por parto vaginal quando sua continuidade promove maior risco materno-fetal que sua interrupção. Este estudo tem como objetivo identificar fatores relacionados à indicação de indução do trabalho de parto em primíparas e seu desfecho em uma maternidade-escola. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, realizado na MATER – Maternidade do Complexo Aeroporto em Ribeirão Preto-SP. O estudo incluiu 119 primigestas com registro em prontuário de indicação e submetidas à indução do trabalho de parto que deram a luz nessa maternidade de janeiro a junho de 2007. A indicação mais frequente de indução do trabalho de parto foram a corioamniorrexe prematura (58,8%), oligoâmnio (21%) e pós-datismo (16,8%). O misoprostol foi o fármaco mais indicado, 37% isoladamente e 61,3% associado à ocitocina. A via de parto foi 63% vaginal. O sofrimento fetal agudo foi a principal indicação para cesárea (38,5%). A infecção materno-fetal foi a complicação identificada com índice de apenas 7,6%. Dos recém-nascidos, 68% obteve Apgar entre 8 e 10 no primeiro minuto de vida e 118 deles alcançaram esses índices no quinto minuto. Os resultados confirmam a tendência de que esse procedimento é uma importante estratégia para reduzir os índices de cesárea.

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Biografia do Autor

Karen Gomes, Maternidade do Complexo Aeroporto de Ribeirão Preto

Enfermeira. Maternidade do Complexo Aeroporto de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Ana Maria Magalhães Sousa, Universidade de Itaúna

Enfermeira. Universidade de Itaúna. Itaúna, MG, Brasil.

Fabiana Villela Mamede, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Marli Villela Mamede, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Titular, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP, Brasil.

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Publicado

05/07/2010

Edição

Seção

Artigo Original