Funcionalidade familiar de idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v13i2.10170Palavras-chave:
Enfermagem, Idoso, Demência, Relações familiares.Resumo
O objetivo deste estudo realizado em São Carlos/SP em 2009 foi avaliar a funcionalidade familiar de idosos com alterações cognitivas, cadastrados em Unidades de Saúde da Família, residentes em diferentes contextos de vulnerabilidade social. A funcionalidade familiar foi avaliada utilizando o instrumento APGAR de Família, durante entrevista domiciliar (n = 88). Os resultados mostram que a maioria dos idosos (97% dos homens e 74% das mulheres) apontou boa funcionalidade familiar. Houve predomínio de boa funcionalidade familiar em todas as faixas etárias. Dos idosos pobres, 78% relataram boa funcionalidade familiar. A maioria dos idosos não pobres (86%) apresentou boa funcionalidade familiar. Não houve correlação significativa entre idade, sexo, diferentes grupos de vulnerabilidade social e o APGAR de Família dos idosos participantes (p > 0,05). A funcionalidade familiar deve ser avaliada a fim de melhorar o atendimento ao idoso no domicilio e planejar o cuidado, direcionando as ações à realidade das famílias.
Descritores: Enfermagem; Idoso; Demência; Relações familiares.