QUAL A CONTRIBUIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS NA VELOCIDADE DE CORRIDA DE CURTA DISTÂNCIA?

Autores

  • Diego de Alcantara Borba Departamento de Ciências do Movimento Humano, Faculdade de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité, MG, Brasil. Fundação Universitária de Itaúna, MG, Brasil.
  • João Batista Ferreira-Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSEMG), Campus Rio Pomba.
  • Valdênio Martins Brant Laboratório de Psicologia do Esporte da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, MG, Brasil.
  • Juliana Bohnen Guimarães Departamento de Ciências do Movimento Humano, Faculdade de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité, MG, Brasil.
  • Carlos Alexandre Vieira Faculdade de Educação Física e Dança/Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v19i2.40690

Palavras-chave:

velocidade, corrida, antropometria, desempenho.

Resumo

O estudo buscou avaliar os efeitos das características antropométricas na velocidade de corrida. Foram avaliados a estatura, massa corporal (MC), índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea panturrilha (DCpa), comprimento da tíbia (Ctíbia) e velocidade da corrida (50m) de 235 estudantes. A análise de regressão múltipla explicou 62% do desempenho na corrida (p<0,05). A análise de regressão linear simples mostrou que a DCpa correspondeu a 45%, estatura 33%, Ctíbia 24% e MC 3%, do desempenho na corrida (p<0,05). A análise de cluster mostrou que o grupo de baixa velocidade apresentava maior MC, IMC e DCpa (p<0,05), e o grupo de alta velocidade apresentava maior estatura, Ctíbia e menor DCpa (p<0,05). Conclui-se que as medidas antropométricas podem predizer o desempenho da corrida.

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Biografia do Autor

Diego de Alcantara Borba, Departamento de Ciências do Movimento Humano, Faculdade de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité, MG, Brasil. Fundação Universitária de Itaúna, MG, Brasil.

Possui graduação em Educação Física pelo Centro Universitário de Formiga (2004) e mestrado em Ciências do Esporte pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Atualmente é professor de ensino superior da Universidade do Estado de Minas Gerais, professor de ginástica - Summer Fitness e professor auxiliar da Fundação Universidade de Itaúna. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: sudorese, capacidade aeróbica, testes, esporte com bola, jogo, recreação e desempenho motor.

João Batista Ferreira-Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSEMG), Campus Rio Pomba.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006), mestrado em Treinamento Esportivo (Fisiologia do Exercício) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2014). Realizou doutorado sanduíche na The University of Oklahoma- USA. Atualmente é Professor do curso de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas de Gerais (IFSEMG), Campus Rio Pomba.

Valdênio Martins Brant, Laboratório de Psicologia do Esporte da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, MG, Brasil.

Possui ensino-medio-segundo-grau pela Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado (2008). Tem experiência na área de Educação Física. Integrante do Laboratório de Psicologia do Esporte da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais.

Juliana Bohnen Guimarães, Departamento de Ciências do Movimento Humano, Faculdade de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité, MG, Brasil.

Graduada em Educação Física (2003) e mestre em Treinamento Esportivo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorado em Fisiologia no Instituto de Ciências Biológicas (UFMG). Realizou estágio de curto prazo nos Estados Unidos como parte integrante de seu doutoramento. Pós-doutoramento no Laboratório de Endocrinologia e Metabolismo. Atualmente é professora nivel IV na UEMG - Unidade Ibirité e compõe o corpo docente do Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte.

Carlos Alexandre Vieira, Faculdade de Educação Física e Dança/Universidade Federal de Goiás

Graduado em Educação Física, Mestre em Saúde Pública (USP), Doutor em Ciências da Saúde (UnB). Realizou doutorado sanduíche na University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, U.S.A. Professor Adjunto da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEFD/UFG). Docente do programa de pós graduação stricto sensu da Faculdade de Nutrição - FANUT/UFG; Docente do programa de pós graduação stricto sensu em Ciências da Saúde da Faculdade Medicina/UFG. Desenvolve pesquisas sobre os efeitos do exercício, desempenho, saúde e populações especiais

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

BORBA, D. de A.; FERREIRA-JÚNIOR, J. B.; BRANT, V. M.; GUIMARÃES, J. B.; VIEIRA, C. A. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS NA VELOCIDADE DE CORRIDA DE CURTA DISTÂNCIA?. Pensar a Prática, Goiânia, v. 19, n. 2, 2016. DOI: 10.5216/rpp.v19i2.40690. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/40690. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais