Capital cultural, capital social e origem familiar na trajetória acadêmica de mulheres cientistas
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v28.83089Resumo
Analisamos como a origem socioeconômica e familiar impacta a educação formal de mulheres, considerando os capitais cultural, social e econômico como fatores que facilitam ou dificultam a inserção e o percurso no contexto científico, mitigando ou agravando o sexismo. Os dados, oriundos de entrevistas com dezessete professoras da UFMG, em geral confirmam achados da literatura: aquelas provenientes de famílias com altos níveis de capital não enfrentaram obstáculos materiais significativos ao longo da trajetória educacional. Buscamos, entretanto, evidenciar como certos valores ditos progressistas, oriundos do núcleo familiar dessas mulheres, configuraram formas de capital cultural importantes no percurso educacional, tais como: i) estímulo à curiosidade; ii) valorização da educação formal; iii) subversão de estigmas associados à origem de classe, à cor e ao gênero.
Palavras-chave: gênero; desigualdades socioeducacionais; família; cientistas; capital cultural.
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