Patrimônio imaterial e musealização: Teoria do Controle Cultural para a gestão compartilhada em museus
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v27.77871Resumo
As políticas culturais para o Patrimônio Imaterial têm, por princípio, a necessidade da participação da sociedade e dos detentores de tais bens culturais na sua gestão. Entretanto, construir critérios para as ações de gestão compartilhada ainda é um desafio para o campo dos museus e do patrimônio. Assim, o artigo visa compreender como a Teoria do Controle Cultural, de Bonfil Batalla, colabora para pensar tais práticas em museus e coleções vinculadas a bens de natureza imaterial. Compreende-se a musealização como conjunto de procedimentos de caráter info-comunicacional; e o Patrimônio Imaterial como conjunto de expressões, tradições e saberes, estando na base das identidades das comunidades, transmitido entre gerações. O trabalho se estrutura como debate teórico e conclui que a Teoria do Controle Cultural se mostra como arcabouço para pensar políticas culturais do patrimônio imaterial, ao permitir a construção de critérios a partir da capacidade de tomada de decisão da população sobre esses bens.
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