Coleções etnográficas, povos indígenas e práticas de representação: as mudanças nos processos museais com as experiências colaborativas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54881

Resumo

A partir das recentes políticas culturais voltadas aos ameríndios
e ao patrimônio cultural, e das contribuições da museologia
crítica, percebemos os embates nas relações entre museus,
universidades e ameríndios. No contexto dos povos indígenas,
como indicam Lucia Van Velthem e Regina Abreu, conhecer
as peças fabricadas por seus ancestrais é um dos meios para
compreender seu passado e refletir sobre seu presente e
futuro. Conforme tais autoras, nos últimos anos, os ameríndios
tomaram consciência dos museus e de suas coleções. Na
atualidade, certos processos museais colaborativos incorporam
a participação de indígenas. Os impactos dessas experiências
no ambiente dos museus de antropologia e das universidades
revelam uma complexa rede de relações e apontam para os
desafios desse tipo de mediação cultural. Com isso, novas
questões se colocam aos pesquisadores e se intensifica o
debate contemporâneo sobre a relação entre os diferentes
atores, circuitos e políticas de representação.

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Biografia do Autor

Adriana Russi Tavares de Mello, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, adri.russitm@gmail.com

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Publicado

2018-09-11

Como Citar

RUSSI TAVARES DE MELLO, A. Coleções etnográficas, povos indígenas e práticas de representação: as mudanças nos processos museais com as experiências colaborativas. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 21, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/sec.v21i1.54881. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/54881. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê