Narrando a própria morte: os relatos de experiências de quase-morte como narrativas de sentido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v23i.54620

Palavras-chave:

morte, experiências, emoções, narrativas

Resumo

 A morte é um fenômeno que revela importantes aspectos socioculturais. As ciências sociais, em especial a antropologia, já demonstraram o potencial desse fenômeno para além dos seus aspectos biológicos. Neste artigo, a morte serve de tema para a reflexão sobre experiências, narrativas e sentidos. Com base em
relatos de Experiências de Quase-Morte (EQM), o autor descreve como são construídas narrativas de sentidos, como novos arranjos emocionais e cognitivos são expressos narrativamente e como muito da cultura é compartilhada pelo que se diz. Nesse sentido, o argumento central deste artigo consiste em compreender como um fenômeno biológico, no presente caso, a morte, é ressignificado, ganhando novos contornos e aspectos essencialmente culturais. Evidencia-se ao fim, que as narrativas de quase-morte são
relatos que guardam relações importantes com as concepções cosmológicas, envolvendo aspectos como memória, percepção simbólica e padrões emocionais. Entrevistas em profundidade compõem o material teórico do artigo.

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Biografia do Autor

Arlindo Netto, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil

Doutor em antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.

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Publicado

2020-05-18

Como Citar

NETTO, A. Narrando a própria morte: os relatos de experiências de quase-morte como narrativas de sentido. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 23, 2020. DOI: 10.5216/sec.v23i.54620. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/54620. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres