Cultura policial e adolescente suspeito – a normalização na Gerência de Polícia em Recife
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v19i1.47122Resumo
Este trabalho discute representações sociais das polícias no momento da lavratura
do auto de prisão em flagrante de adolescentes em conflito com a lei. O produto foi
obtido por observação etnográfica, a partir da problematização levantada por marcos
teóricos da criminologia crítica e da sociologia criminal, em que se teve como hipótese
a ideia de que, se a criminalização é um processo de rotulação e se as polícias, em
geral, são instituições desacreditadas jurídica e socialmente, mas que delas a população
demanda segurança pública, outra conclusão não poderia ser extraída senão a de que
os agentes dessas instituições não respeitam a legalidade e atuam de maneira arbitrária,
no sentido de executar os padrões de normalidade que a sociedade estabelece e,
consequentemente, reafirmar sua importância social. Neste sentido, estaria orientada
a construção social do adolescente suspeito.
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