Cultura policial e adolescente suspeito – a normalização na Gerência de Polícia em Recife

Autores/as

  • Érica Babini Lapa do Amaral Machado
  • Murilo Sobral Neto
  • Iana Lira Pires

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v19i1.47122

Resumen

Este trabalho discute representações sociais das polícias no momento da lavratura
do auto de prisão em flagrante de adolescentes em conflito com a lei. O produto foi
obtido por observação etnográfica, a partir da problematização levantada por marcos
teóricos da criminologia crítica e da sociologia criminal, em que se teve como hipótese
a ideia de que, se a criminalização é um processo de rotulação e se as polícias, em
geral, são instituições desacreditadas jurídica e socialmente, mas que delas a população
demanda segurança pública, outra conclusão não poderia ser extraída senão a de que
os agentes dessas instituições não respeitam a legalidade e atuam de maneira arbitrária,
no sentido de executar os padrões de normalidade que a sociedade estabelece e,
consequentemente, reafirmar sua importância social. Neste sentido, estaria orientada
a construção social do adolescente suspeito.

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Publicado

2017-05-20

Cómo citar

BABINI LAPA DO AMARAL MACHADO, Érica; SOBRAL NETO, M.; LIRA PIRES, I. Cultura policial e adolescente suspeito – a normalização na Gerência de Polícia em Recife. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 19, n. 1, 2017. DOI: 10.5216/sec.v19i1.47122. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/47122. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê