“ENCONTRANDO CAMINHOS” NA CARTOGRAFIA SETECENTISTA
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v37i2.49150Resumo
O estudo da circulação territorial, para a pesquisa brasileira dedicada ao século XVIII, pode nortear o entendimento e a visualização da formação territorial que foi paulatinamente produzida a partir das extrações auríferas. Elas possibilitaram um fluxo demográfico e econômico que consolidou a presença brasileira além da fronteira impetrada pelo Tratado de Tordesilhas (1494), formando continuadas feições de urbanização que desencadearam uma rede urbana incipiente, alterando as características do processo colonizador português. Dessa miríade de facetas do século do ouro, as estradas e caminhos surgem como emblemas da espacialização ocorrida à época. Será problematizada a atividade das estradas e caminhos em detrimento de uma passividade técnica, superando uma função de mera interconexão entre arraiais e vilas, com ênfase na socioespacialidade dos fenômenos. Portanto, a relevância apresentada por uma abordagem de método geohistórico será destacada (por meio da leitura de mapas históricos e tratamento das fontes primárias a partir de ferramentas de geoprocessamento), oferecendo uma releitura aos métodos tradicionais da historiografia colonial brasileira. Palavras-chave: Geografia Histórica, SIG, cartografia colonial, século XVIII.Downloads
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Publicado
2017-08-31
Como Citar
SODRÉ MALULY, V. “ENCONTRANDO CAMINHOS” NA CARTOGRAFIA SETECENTISTA. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 37, n. 2, 2017. DOI: 10.5216/bgg.v37i2.49150. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/49150. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos