A VARIAÇÃO DE ESCALA NAS METODOLOGIAS DE FRAGILIDADE E VULNERABILIDADE NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JUNDIAÍ/SP - DOI 10.5216/bgg.v34i3.33872
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v34i3.33872Resumo
Este trabalho analisa a variação de escala nas metodologias de fragilidade ambiental e de vulnerabilidade natural à perda de solo na bacia hidrográfica do Rio Jundiaí, em São Paulo. Foram geradas quatro cartas, duas de fragilidade e duas de vulnerabilidade, nas escalas 1:50.000 e 1:250.000. As cinco classes de cada metodologia foram equiparadas e suas respectivas áreas e percentuais de sobreposição foram confrontados. Constatou-se a tendência da metodologia de Crepani a atenuar os valores extremos e acentuar os valores intermediários, e a de Ross a atenuar os valores intermediários e acentuar os extremos. Observou-se que, em ambas as metodologias, o nível do detalhamento de classificação das áreas foi diretamente proporcional à escala das bases cartográficas disponíveis. Assim, quanto maior a escala dos mapas temáticos, maior deverá ser a diferença entre os mapas de fragilidade ambiental e vulnerabilidade. E, quanto menor for a escala, maior deverá ser a sua semelhança.
Palavras-chave: escala, fragilidade, vulnerabilidade.