Identidade e mobilização quilombola na Amazônia Marajoara
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v38i3.56360Resumen
Este artigo tem por objetivo analisar a identidade coletiva quilombola à luz das teorias dos movimentos sociais, mais especificamente por meio de contribuições da Teoria do Processo Político e da Teoria dos Novos Movimentos Sociais. O debate conecta-se ao entendimento das práticas que permitem a manutenção e o fortalecimento da identificação do grupo social. A pesquisa foi realizada em Salvaterra (PA), por meio de entrevistas, observações diretas, anotações e levantamento bibliográfico-documental. A identificação quilombola no município iniciou-se com a reivindicação dos títulos definitivos dos territórios, mas não se limitou a isso, pois se criaram práticas e eventos que valorizam a imagem dos quilombos. A (re)construção de símbolos procura fortalecer a identidade do grupo, que tem caráter estratégico, cognitivo e mobilizador.
A combinação teórica utilizada permitiu compreender que, embora as Estruturas de Oportunidades Políticas influenciem a origem dos movimentos, a sua durabilidade, o seu fortalecimento e as suas conquistas não dependem apenas de ações essencialmente políticas, mas da formação de sentimentos de pertencimento a
uma unidade comum, possível com o processo de identificação.
Palavras-chave: Identidade, Mobilização, Quilombolas, Marajó
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