O agronegócio sucroenergético e a paisagem regional na microrregião Ceres (GO) – da CANG ao contexto canavieiro atual
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v38i1.52822Resumen
O tema do presente artigo versa sobre a territorialização do agronegócio sucroenergético na microrregião Ceres, Goiás, e como essa complexa atividade acaba por influenciar e dinamizar o campo e a cidade, bem como a região a qual está inserida. Faz-se importante na pesquisa compreender o papel das Colônias Agrícolas Nacionais (CANG), durante a Marcha para o Oeste (década de 1940), até o contexto atual na região, relacionado, sobretudo, à expansão do agronegócio canavieiro. Diante disso, tem-se como objetivo central compreender a territorialização canavieira no estado de Goiás, dando enfoque para a microrregião Ceres, bem como para as transformações ocorridas na paisagem regional dessa microrregião. Para tanto, foram necessárias etapas metodológicas de levantamento teórico-conceitual; realização de trabalhos de campo nos municípios da microrregião de Ceres, para a observação e para fazer entrevistas aos principais atores sociais envolvidos; tabulações, mapeamentos e análise dos dados levantados. Pôde-se inferir com essa pesquisa, que as formas espaciais estabelecidas pela atividade sucroenergética, assim como os efeitos, as desigualdades e os conflitos são materializados na paisagem regional, a qual se alterou rapidamente na microrregião de Ceres, com a expansão do capital canavieiro pós-projeto das Colônias Agrícolas Nacionais.
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