TERRITORIALIDADE E DESTERRITORIALIDADE: OS ASSENTAMENTOS RURAIS E A RETERRITORIALIZAÇÃO DO CAMPESINATO NO ESPAÇO AGRÁRIO DO CERRADO MINEIRO - 10.5216/bgg.v21i2.4215
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v21i2.4215Resumen
As mudanças ocorridas nas relações produtivas e sociais do espaço agrário brasileiro, a partir de 1980, expulsaram do campo antigas famílias de pequenos produtores/camponeses. A saída da terra representou a perda do território de reprodução socioeconômica e cultural de parte da população camponesa do Brasil. No cerrado, em especifico no Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, esse fato comprova-se em função da territorialização do capital, via programas de modernização agrícola, com a evasão das pequenas propriedades, pelo aumento do desemprego no campo e pela mobilidade territorial da população marginalizada. A combinação desses processos germinou os conflitos sociais no extremo oeste do agro minério e territorializou os assentamentos rurais na região. Fruto de política especifica, advindas da pressão dos trabalhadores excluídos e marginalizados, os assentamentos consolidaram-se como retorno do campesinato no Cerrado e tornam-se palco da reterritorialização cultural das famílias assentadas.Descargas
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